DDR6 Chega em 2027 com Velocidades de Até 17.600 MT/s: O Futuro da Memória RAM Já Está em Curso
O mundo da informática corporativa e de alto desempenho se prepara para uma nova era da memória RAM: a geração DDR6. Esperada para adoção em larga escala por volta de 2027, a DDR6 promete elevar significativamente o desempenho de sistemas de TI, servidores, estações de trabalho e ambientes corporativos com cargas de trabalho exigentes — como IA, virtualização e processamento de dados em massa.
O que está por trás da evolução
De acordo com reportagens especializadas, as especificações da DDR6 apontam para velocidades mínimas de 8.800 MT/s, com picos de até 17.600 MT/s.
Esse salto é resultado de uma arquitetura revisada, que abandona o esquema tradicional de 2 × 32-bit da geração anterior em favor de canais múltiplos (algumas fontes citam 4 × 24-bit) para melhorar a largura de banda e a integridade do sinal.
Além disso, fabricantes de módulos de memória e placas-mãe já estão desenvolvendo soluções de hardware compatíveis, incluindo novos formatos físicos e conectores como o CAMM2, para dar conta das exigências de sinal e densidade da DDR6.
Por que importa para empresas e TI corporativo
A velocidade e largura de banda ampliadas significam que cargas de trabalho como bancos de dados, virtualização, processamento de IA e ambientes de contêiner vão poder contar com memória menos gargalada, o que pode se traduzir em maior eficiência e produtividade.
Para a VTX, que fornece hardware para uso corporativo, a chegada da DDR6 representa um ponto de virada: os ambientes de TI corporativos precisarão planejar para essa transição, tanto em termos de seleção de hardware (servidores, estações, módulos de memória) quanto em orçamentos de ciclo de vida.
Mesmo que a adoção inicial ocorra em servidores de ponta ou soluções de alto desempenho, as implicações para o setor corporativo mais amplo são claras: isso reforça a necessidade de manter a infraestrutura atualizada e preparada para expandir ou migrar quando for o momento.
Cronograma estimado
Tecnologias‐porta (“platform testing”) estão previstas para acontecer entre 2026 e 2027.
A adoção em larga escala para o mercado consumidor e corporativo viria por volta de 2027 ou um pouco mais tarde, dado o custo elevado inicial e as exigências de compatibilidade.
Até lá, a geração atual (DDR5) continuará dominante, mas empresas que já pensam em modernização devem posicionar-se com antecedência.
Como se preparar
Para empresas que desejam se antecipar, aqui vão algumas recomendações:
Avaliar seus sistemas atuais: qual é a densidade de memória, canais, frequência, se há gargalos de largura de banda.
Monitorar fornecedores de hardware (servidores, estações, módulos de memória) para ver quando começam a oferecer suporte a DDR6.
Planejar orçamentos futuros: a migração pode exigir nova placa-mãe, novo processador ou mesmo nova arquitetura de servidor.
Aproveitar o hype para educar a equipe de TI e tomadores de decisão sobre o que a nova geração traz (velocidade, largura de banda, eficiência) e quais mudanças de infraestrutura ela acarreta.
Conclusão
A DDR6 já está no radar das fabricantes e da indústria — e seu impacto certamente irá repercutir no mercado de TI corporativo. Para a VTX e seus clientes, trata-se de um sinal para estar pronto: hardware de alto desempenho, planejamento de ciclo de vida e a garantia de que a infraestrutura não ficará para trás na próxima geração.
